Uso dos porquês – atividade com texto 6º ano- Os porquês do porquinho


Uso dos porquês
Revisão
Por que  
Usado em perguntas ou com o sentido de “por
qual razão” ou “por qual motivo” (junção da preposição por + o pronome
interrogativo que)
ou empregado no sentido de “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas
quais” ou ainda “para que”

1.Por que ele não quis me atender?

Não sei por que ele
não me atendeu ao telefone.
O lugar por
que
passei estava em obras!

2.Por quê
Usado em  final da frase, antes do ponto (final, de interrogação
ou de exclamação) ou antes de uma pausa:
Não soube explicar por quê.

Por
quê
?


3.Porque  
Usado quando é conjunção causal, explicativa ou final 

Tirei boa
nota porque
estudei para a prova.

4.Porquê 
Usado como equivalente a “o motivo”,
“a causa”, “razão”

, vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

Quero saber o porquê
dessa discussão.
Atividade

Preencha
os espaços do texto com um dos usos dos porquês, prestando atenção no sentido que
está em cada ocorrência:
Os porquês do porquinho
Clóvis Sanches

Aconteceu na
Grécia!
Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi
dedicada à procura dos _____________da floresta. Tal porquinho, incansável em
sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos
bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de
___________que lhes viessem à cabeça.
– _____________você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? – perguntava
gentilmente o porquinho às zebras.
– Pernas compridas__________, se outros pássaros não as têm? – indagava às
siriemas, de forma perspicaz.
– _________isso? __________aquilo?
Era um festival de___________, dia após dia, ano após ano, sem que ele
encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele
perguntava__________. E a pergunta era sempre a mesma:
– Saberias, por acaso, _________fazes o mel, oh querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim
ao____________:
– Fabrico o mel ____________tenho que alimentar a colmeia.
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, __________eram os ursos os maiores
beneficiados com aquela atividade. 



– Alguma coisa deve estar muito errada, _________eram os ursões que ficavam com
quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho.
Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura
de ursões, fortes e poderosos, ansioso ___________eles soubessem a resposta.
Quando encontrava um, perguntava:
– Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o
____________da questão?
E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, ____________de mel eles
entendiam muito, mas sobre trabalho… as respostas eram sempre do senso comum
de ursão e não resolviam a questão.
– Elas fabricam o mel _____________ele é muito gostoso. – diziam uns.
– Elas o fabricam ____________o mel é delicioso. – diziam outros.
Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam
o pobre porquinho e iam embora, sem dizer__________. Apesar disso, o porquinho
seguia em frente.
Um dia – _____________toda história têm um dia especial – o porquinho encontrou
um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo___________.
Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha,
mas de modo firme e sonoro
– ____________existo?
Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele ___________nunca
seria respondido, afinal.
Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, ___________ era oráculo.
– Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele ___________você existe.
Só ele lhe dará uma resposta adequada.
Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e
sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio______________.
Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por
sua realeza, tratou logo de lascar o seu ____________mais precioso:
– Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer
____________existo?
E o leão, ________ era leão, respondeu mais que depressa.
Nhac.
____________ é o da história!
Fim

(adaptado do texto apresentado no site da  revista Nova Escola)

Resolução
Os porquês do porquinho

Aconteceu na Grécia!
Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi
dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal
porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e
savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos
os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça.
Por que você tem listras pretas se os cavalos
não as têm ? – perguntava gentilmente o porquinho às zebras.
– Pernas compridas por quê, se outros pássaros
não as têm? – indagava às siriemas, de forma perspicaz.
Por que isso? Por que
aquilo?
Era um festival de porquês, dia após dia, ano
após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos
de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele
perguntava por quê. E a pergunta era sempre a
mesma:
– Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh
querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê:
– Fabrico o mel porque tenho que alimentar a
colméia.
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque
eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.
– Alguma coisa deve estar muito errada, porque
eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.-
pensava o porquinho.
Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura
de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles
soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava:
– Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o porquê da questão?
E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, porque
de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho… as respostas eram sempre do
senso comum de ursão e não resolviam a questão.
– Elas fabricam o mel porque ele é muito
gostoso. – diziam uns.
– Elas o fabricam porque o mel é delicioso. –
diziam outros.
Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam
o pobre porquinho e iam embora, sem dizer por quê.
Apesar disso, o porquinho seguia em frente.
Um dia – porque toda história têm um dia especial
– o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu
mais profundo porquê. Afinal, oráculo é para
essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e
sonoro
– Por que existo?
Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele porquê nunca seria respondido, afinal.
Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, porque
era oráculo.
– Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele por que você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada.
Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e
sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio porquê.
Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por
sua realeza, tratou logo de lascar o seu porquê
mais precioso:
– Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer por que existo?
E o leão, porque era leão, respondeu mais que
depressa.
Nhac.
Porque é o da história!
Fim

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