Acordo ortográfico parte 1 – Os diferentes falares da língua portuguesa

Brasileiros e portugueses falam a mesma língua,
mas muitas vezes surgem confusões por conta do significado de algumas palavras
ou expressões.
Pensou se alguém lá de Portugal lhe convida para
ir à casa de pasto? Ou diz que precisa ir até o quarto de banho. Você já levou um
raspanete? Gosta de dióspiro? Tem telemóvel? Já andou de comboio? Caso vá a Moçambique e estiver com fome, sugiro um prego no prego no prato, é uma ótima pedida.

Pois é, há muitas diferenças…
Sobre o acordo…

No início do século XX Portugal estabeleceu
pela primeira vez um modelo ortográfico de referência para as publicações
oficiais e para o ensino. No entanto, as normas desse primeiro acordo não foram
adotadas pelo Brasil.
Nas décadas seguintes, houve várias tentativas de
chegar a novo consenso, mas, embora no início da década de 1970 tenha havido
revisões que aproximaram as duas variedades escritas, não foi aprovada
oficialmente uma reforma que instituísse um documento normativo comum. Em 1990
entre Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé
e Príncipe, países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).O
Timor-Leste, país só aderiu ao acordo em 2004, após tornar-se independente.
De acordo
com 
o Ministério da Educação
(MEC), as alterações devem facilitar o processo de intercâmbio cultural e
científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura.
No Brasil, o acordo foi
ratificado em setembro de 2008 e as novas regras colocadas em uso, embora em
caráter não obrigatório, desde 1º de janeiro de 2009. A princípio, as medidas
seriam aplicadas de modo obrigatório a partir de janeiro de 2013, mas o governo
brasileiro, após consultas a envolvidos no processo, preferiu dar mais tempo
para a implantação.
Desde 1º de janeiro de 2016, as novas regras começam
a ser obrigatórias.

Confira esse outro vídeo:


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